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segunda-feira, 10 de junho de 2013

DIREITO QUILOMBOLA TEM QUE SER CONQUISTADO, ORGANIZADO COLETIVAMENTE.


Por Ananias Viana

Estas fotos fazem parte de uma seqüência de reuniões que iniciamos dia 05/06 com finalização dia 07/06, com a presença do INCRA- Bahia. A finalidade por parte do INCRA foi ter o primeiro contato com os quilombos: Engenho da Vitória, Kalolé, Imbiara, Tombo, Engenho Novo, Engenho da Zruz, Kaibongo Velho e Brejo/Guaiba, no intuito de orientar os comunitários sobre os estudos antropológicos que irá acontecer entre o final de 2013 ao inicio de 2014, foi muito oportuno a presença do INCRA nestas comunidades, onde serviu para os presentes questionarem e tirarem as suas duvidas. Acreditamos que com o aumento de servidores no núcleo de quilombo do INCRA, onde passou de 3 para 12 técnicos, os serviços poderá avançar já que o mesmo levou muito tampo ausente nos trabalhos dos quilombos por falta de técnicos. As comunidades Dendê, Kaonge, Kalembar, Engenho da Ponte e Engenho da Praia, já foram concluído os seus estudos antropológicos e á demarcações dos seus territórios, lembrando que algumas destas  comunidades foram as primeiras a receberem as certidões quilombolas emitido pela Fundação Cultural Palmares logo após o decreto 4887, e também é umas das mais organizadas do Brasil em termos de organização e produção coletiva. Entendemos que á terra é um dos fatores principais para assegurar os quilombolas nos seus territórios, mais os comunitários quilombola do Brasil precisa entender que: Saúde, Educação, Saneamento Básico, Meio Ambiente, projetos de Sustentabilidades, Formação Popular e alem de tudo, á Organização Coletiva e Solidária, é o fator principal para o desenvolvimento das comunidades quilombolas, essas ações não poderá estar de jeito algum separado das discussões da terra, se você tiver terra e não tiver saúda, não consegue trabalhar nela. Não vamos esperar que alguém venha fazer para nós, e sim, com nós, algumas comunidades dessas acima citadas são apoderadas de: Associações quilombolas, Núcleos de produções de: Apicultura, Artesanatos, Cultivo de Ostra, Turismo Étnico de Base Comunitária, Azeite de Dendê, Produção Audiovisual, Viveiro de Mudas, Agricultura, Unidade de Beneficiamento de Pescado, Unidade de Beneficiamento de Mel, Sistemas de Abastecimentos de Água Tratada, Teatro, Dança e o mais importante é que tudo é gestionados pelos próprios comunitários, e os projetos foram todos conquistados com articulação coletiva dos comunitários, sem qualquer participação de: Vereadores, Prefeitos, Deputados e Senadores, bastamos estarmos organizados coletivamente para as portas se abrirem sem precisarmos de papai para ficarmos atrelados. Nossas Lideranças Foram Capacitados e Capacitadas para aprender reivindicar os seus direitos e falar o que tem que falar, na hora certa que deve falar.





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